Quando o vil tentador vir lembre-se:

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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Ladainha de Todos os santos coral Palestrina


O PECADO DA LUXÚRIA




Deus quis dar um prazer sensível ao alimento, para que o homem, se alimentando daquilo que lhe parecia saboroso, mantivesse a vida. Da mesma maneira, o Senhor concedeu à humanidade a realização do prazer sexual, por meio do qual também a espécie humana se multiplica. É o prazer íntimo, permitido ao casal, unido pelo matrimônio, o qual se abre também à graça da procriação.
O pecado da luxúria vem desvirtuar aquilo que é belo, estabelecendo uma desordem, provocando a degradação de algo bom no que toca a dimensão sexual, fragilizando o individuo e levando-o ao vício.
A luxúria impossibilita o homem de viver a castidade no corpo, nos pensamentos e nas atitudes. É uma desordem que toma conta da pessoa na sua totalidade. Mas isso acontece de maneira lenta. A pessoa se mantém consumindo demoradamente produtos como vídeos, revistas, entre outros, os quais a levarão à realização de desejos perniciosos, provocados pelas fantasias.
Tal como a gestação, essas desordens acabam levando ao nascimento do pecado. A pessoa se concentra apenas no prazer impuro e se fecha inteiramente em função de realizar o prazer desmedido.
Esse mal também afeta muitos casados que, em consequência de um desvio provocado por esse prazer desmedido, faz do cônjuge um objeto. Dessa forma, conduzida pelo desejo, a pessoa presa aos prazeres grosseiros pouco se interessa por aquilo que a faz crescer.
Toda vez que se procura esse tipo de prazer maléfico se pratica o pecado mortal da lúxuria, que levará a pessoa cada vez mais por caminhos mais e mais promíscuos, destruindo aquilo que lhe foi reservado de belo, saudável e bom.
Um jovem que tem como hábito ficar com várias meninas ao mesmo tempo, certamente terá dificuldade em manter a fidelidade a apenas uma mulher.
Os vícios impuros paralisam os gostos para tudo aquilo que é nobre. A amizade pura quase desaparece, pois quem vive o desequilíbrio se torna escravo das paixões.
Deus nos fez para o equilíbrio e para o bem, de modo que as desordens provocadas pelo pecado nos afastam do Senhor.
Jamais será possível conquistar a vitória sobre tais paixões se não nos empenharmos na fuga das ocasiões de pecado e buscarmos a convicção profunda para uma mudança de atitude. Se aspiramos alcançar o céu precisamos ter convicção para a superação de nossos pecados.
O prazer impuro nos leva aos níveis mais animalescos e irracionais. Se a justificativa de alguém para o pecado é dizer que “a carne é fraca”, então, não se pode colocar à prova a fraqueza da carne.
Nada é impossível para o coração orante, por isso, apoiados na graça, precisamos reconhecer que o prazer maléfico nos atrai; mas precisamos nos abrir também àquilo que Deus quer para nós.
Quem é consciente da própria fraqueza não se expõe ao perigo, pois quem ama o perigo nele perece.
Para vencer o pecado é preciso romper com as paixões provocadas pela ilusão, pela fantasia. A nossa fragilidade diante do pecado, muitas vezes, é resultado de uma decepção ou situações mal resolvidas.

Asmodeus o demônio da Luxúria.
fonte:http://formacao.cancaonova.com/diversos/o-pecado-da-luxuria/

domingo, 22 de maio de 2016

ORAÇÃO À STA RITA PARA SER REZADA TODO DIA

Belíssimo, como os fulgores do paraíso, foi para vós, gloriosa Santa Rita, o dia 22 de maio de 1457, que vos abriu as portas da Jerusalém Celeste, onde por todos os séculos vos foi cingida a fronte com a esplêndida coroa dos Santos e da eterna felicidade.   Belo também para nós, feridos pelo espinho do degredo neste vale de lágrimas, aquele dia feliz em que começastes a espalhar sobre o mundo o bálsamo consolador do vosso patrocínio; belo e cheio de alegria para todos os pobres filhos de Eva, degredados nesta terra semeada de espinhos, inundada de lágrimas e envolta nas trevas da morte.   Saturados de amarguras, mas cheios de fé e confiança, elevamos nossos olhares até vós, ó Santa Rita, que fostes constituída por Deus poderosa mediadora de todas as necessidades.   Se é doce e consolador prostrar-se alguém diante de vós e vos consagrar o dia 22 de cada mês, como feliz lembrança de vosso felicíssimo trânsito, princípio para nós de conforto pela vossa contínua proteção, não susteis para o futuro o amor que dispensais aos vossos devotos, e fazei que a vossa proteção seja para nós escudo contra o pecado.   Intercedei por nós, ó Advogada dos “Impossíveis”, Santa dos amargurados tempos que atravessamos, socorrei os pobres, ajudai os fracos, sarai os doentes, confortai os aflitos, protegei a Santa Igreja e o Papa, e abençoai as nossas famílias e toda esta Paróquia.   Neste dia abençoado, nós vos saudamos, ó gloriosa Santa Rita. Rogai por nós, ó Taumaturga de Cássia e Padroeira nossa, para que sejamos dignos de alcançar as promessas de Cristo. Amém (Pai Nosso, Ave Maria, Glória)



A HISTÓRIA DE SANTA RITA DE CÁSSIA


Chamada Margherita, que originou o nome Rita, a Santa das Causas Impossíveis nasceu na Itália em 1381.

Um tanto contrariada, acabou fazendo o gosto dos pais: casou-se com um jovem temperamental e violento e tiveram filhos. Durante os 18 anos em que esteve casada, tudo fez para que a paz e a harmonia fossem mantidas. E à custa de muita oração conseguiu abrandar o temperamento do marido.

Um dia, entretanto, Paulo Ferdinando foi assassinado e jogado à beira de uma estrada. Os dois filhos juraram vingar o pai. Impotente ante o ódio dos filhos, pediu a Deus que os levasse antes que se manchassem de sangue. Seja lá por que desígnios de Deus, suas preces foram ouvidas.

Abalada pela morte do marido e dos filhos, quis recolher-se ao convento das Agostinianas de Cássia, mas não foi aceita. Rezou fervorosamente aos santos de sua devoção: São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolau de Tolentino. Conseguindo ingressar no convento, viveu ali por 14 anos até sua morte, trazendo na testa um estigma, associando-se assim à paixão de Cristo.

Morreu no mosteiro de Cássia em 1457 e foi canonizada em 1900.

Uma família de devotos trouxe a imagem de Cássia, na Itália. Foi o ponto de partida para a devoção de mais de um século que se espalhou pelo Vale do Sapucaí, no Sul de Minas Gerais.
O Santuário de Santa Rita recebe romeiros ao longo de todo o ano. Há missas especiais para fiéis de outras paróquias todos os finais de semana com uma recepção especial pela equipe de acolhida. O Santuário possui três relíquias da santa italiana: uma partícula óssea, seu hábito e uma imagem em tamanho natural vinda de Cássia.


http://www.santuariodesantarita.com.br/historia-de-santa-rita-de-cassia